Foi com espanto que o coronel
Wilson Romão, diretor do Departamento de Polícia Federal, descobriu, nos primeiros dias
da semana passada, um novo tipo de comércio clandestino praticado intramuros do órgão
sob seu comando. Tratava-se da venda de portes de arma com validade
nacional, concedidos por superintendentes da Polícia Federal nos
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Estados. No Rio,
por exemplo, portes de arma
desse tipo, que dão direito ao uso de pistola ou revolver em todo o País, estavam sendo
negociados ao preço base de US$ l mil. Um deles foi encontrado, dias depois da venda, no
bolso de um bandido da Baixada Fluminense. Agora, por ordem de Romão, portes
nacionais só serão concedidos em Brasília. E pelo próprio Romão. |
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