SEGURANÇA SOCIAL E EMPRESARIAL:

O GRANDE CRESCIMENTO dos centros urbanos, a expansão empresarial, a modernização, o grande desenvolvimento industrial e os enormes investimentos no Brasil, apresentam como conseqüência o aumento vertiginoso da criminalidade e o desencadeamento de 'ciências' e ações diversas que atacam a sociedade.

Apesar de ser um problema mundial, no Brasil, atingiu níveis assustadores, visando, que, dentro dos próximos cinco anos será muito difícil de combatê-lo.

As densas concentrações populacionais sofrem atualmente essa doença social que acompanha o desenvolvimento econômico: - o crime.

No campo da criminalidade, há que se levar em conta o problema ideológico que com suas atividades subversivas resulta no terrorismo.

No Brasil, a ação terrorista, a fome e o desemprego desencadearam há alguns anos a ativação de grupos subversivos, formando quadrilhas que atuam audaciosamente concluindo um ciclo de assaltos a bancos e particulares, seqüestros, crimes esses, marcados com requintes de selvageria que visam também a intimidação psicológica.

Essa é a realidade das atividades dos elementos do crime comum, principalmente nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

A livre empresa, dado o seu despreparo para esse tipo de ataque, como também o desenvolvimento do crime tecnológico, as falsificações, as corrupções o ataque da espionagem empresarial, geram prejuízos enormes à nossa economia, como também, grandes feridas à nossa indefesa sociedade. Por outro lado, a falta de preparo especializado nas empresas, a ausência de pessoal habilitado em planejamento e operações de defesa, tornaram-nas vulneráveis à ofensiva criminosa manifestada através dos roubos, assaltos, assassinatos, seqüestros, estupros, violação do sigilo e outras variantes do crime.

Para as Autoridades Policiais e de Segurança tornou-se impraticável, e impossível, prever ou interceptar todas essas operações pelo natural desconhecimento de quais serão as vítimas a serem agredidas, onde se localizam, qual será o horário do ataque etc.

A experiência de países mais avançados criou a segurança particular como a forma de especialização de serviços em complemento à segurança oficial.

Nestes países, a empresa passou a utilizar essa atividade visando sua integridade patrimonial tanto externa como interna. Pois, é um encargo que orienta como investimento e não como uma despesa a mais no orçamento.

Georges P. Sellinas