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Alexandre Gabriel [org] Poemas para Timor 
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Bakunin, Michael  1983, Selected Writings, London, Cape 
Um dos fundadores do anarquismo moderno, Bakunin (1814-76) passou grande parte de sua vida preso em diversos cárceres europeus. Teve uma vida tão ativa que conseguiu escrever apenas alguns artigos. Essa coleção proporciona uma boa introdução às suas idéias.
 
Bakunin, Michael  1973, Bakunin on Anarchy, London, Allen and Unwin 
"Observe à sua volta e veja como este mundo, que se diz civilizado, está desvairado e impotente e não sabe o que fazer, para onde fugir. Numa existência ordinária e calma eu sufocava, sentia-me mal em minha pele. Os homens procuram ordinariamente a tranquilidade e a consideram como o bem supremo; no que me conserne, ela me mergulhava no desespero; minha alva se encontrava em perpétua agitação, exigindo ação, movimento e vida. Oito anos de reclusão em diversas fortalezas fizeram com que eu perdesse meus dentes, mas não enfraqueceram minhas convicções, ao contrário, elas se fortaleceram". Michael Bakunin
 
Bakunin, Michael  1984, Marxism, Freedom and the State, London, Freedom Press   
Berkman, Alexander 1987, The ABC do Anarchism, London, Freedom Press 
Berkman (1870-1936) saiu da Russia aos desessete anos de idade, foi um dos anarquistas que adotavam a remoção dos tiranos de forma violenta como caminho para a verdade e para a paz. Pela tentativa de assassinato de um magnata do aço norte-americano ficou preso durante 20 anos.
 
Godwin, William 1926, An Enquiry Concerning Political Justice (2 volumes), New York, Alfred Knopf 
Godwin (1736-1856) foi um inconformado Ministro Ingles que, juntamente com sua esposa Mary Wollstonecraft (a primeira escritora feminista, autora de "A Vindication of the Rights of Women"), sua irmã Mary Shelley (autora de Frankenstein), seu filho adotivo Percy Bysshe Shelley e William Blake, compõem algumas as bases sobre os quais o moderno movimento anarquista foi construido.
 
Godwin, William 1981, The Anarchist Writings of William Godwin, Ed Peter Marshall, London, Freedom Press, 
Uma excelente introdução ao pensamento de Godwin. Além de expor os princípios anarquistas de Godwin, o livro faz incursões aos seus originais pontos de vista sobre a Natureza Humana, Ética, Política, Economia, Educação e Livre Sociedade. Marshall considera Godwin como "o mais radical filósofo britânico" e o "mais destacado expoente da filosofia anarquista".
 
Goldman, Emma 1969, Anarchism and Other Essays, New York, Dover Publications 
Outra imigrante Russa para os Estados Unidos, Goldman (1869l-1940) após experimentar a exploração ao trabalhar em uma tecelagem em New York, tornou-se uma anarquista defensora dos direitos das mulheres, particularmente na liberdade de expressão e no controle da natalidade, juntamente com Berkman com quem foi deportada para a Rússia em 1919, se constituiram em críticos da Revolução Russa. "Se não posso dançar", dizia, "não quero participar de sua revolução!"
 
Kropotkin, Peter 1902, Mutual Aid: A Factor of Evolution, London, William Heinemann 
Um dos mais influentes textos anarquistas, esta obra contesta a popular teoria darwiniana de que o conflito leva ao progresso humano, através do exame das formas como os princípios de cooperação conduziram através da história o desenvolvimento harmonioso das espécies e comunidades.
 
Kropotkin, Peter 1906, The Conquest of Bread, London 
Kropotkim (1842-1912), Russo por nascimento mas por muitos anos residente na Inglaterra, foi um dos mais profícuos escritores da linha anarco-comunista. Em seus numerosos artigos ele defende uma sociedade cuja produção seja destinada ao uso e não ao lucro e onde a ciencia seja empregada para satisfazer as necessidades de todos e não apenas de alguns.
 
Kropotkin, Peter 1988, Act for Yourselves, London, Freedom Press 
Uma seleção de artigos curtos publicados no jornal anarquista "Freedom". Tão incisivo quanto "A Conquista do Pão", revela numa leitura leve e fácil uma pessoa totalmente mergulhada nos princípios e práticas anarquistas.
 
Malatesta, Errico 1949, Anarchy, London
Malatesta (1853-1932) foi um anarquista italiano que produziu uma série de panfletos considerados como dos mais bem escritos da literatura anarquista. 

Anarchy é sua obra mais conhecida. Ele foi um notório oponente dos anarco-sindicalistas (aqueles que insistem em que os movimentos de trabalhadores sejam a vanguarda para as mudanças) defendendo o anarquismo clássico como a instância mais eficaz nos processo de libertação. Muitos o definem como sendo uma combinação das tres maiores tradições anarquistas: ética, liberdade e eudemonística (onde a felicidade é o assunto central).

 
Proudhon, Pierre-Joseph 1876, What is Property? Princeton 
Proclamado por Bakunin como "o mestre de todos nós", Proudhon (1809-65) foi além de político e crítico francês, um influente pensador anarquista. Sua obra começou com a proclamação "A Propriedade é um Roubo", que contém em sua elaboração os elementos sobre os quais as doutrinas libertárias e descentralistas foram construídas. "Todo aquele que levantar a mão sobre mim para me governar é um usurpador, um tirano", escreveu ele. "Eu o declaro meu inimigo".
 
Proudhon, Pierre-Joseph 1989, General Idea of the Revolution, London, Pluto 
Este é um dos clássicos da literatura anarquista, escrito logo após à Revolução Francesa em 1848. Proudhon aponta para a visão libertária de uma nova sociedade baseada na igualdade e na justiça. Suas críticas à atual sociedade, especialmente quando a compara à natureza autoritária tanto da Igreja quanto do Estado são soberbas.
 
Baldelli, Giovanni 1972, Social Anarchism, Harmondsworth, Penguin 
Radicado há muitos anos em Londres, Baldelli é um escritor de tradições anarquistas que tomou os preceitos éticos como seu ponto de partida. É de particular interesse suas considerações acerca de "competência" e "autoridade".
 
Barclay, Harold 1990, People Without Government: An Anthropology fo Anarchy, London, Kahn and Averill 
No Prefácio deste livro Alex Comfort (um notório escritor anarquista) descreve anarquismo como "a filosofia política que defende a maximização da responsabilidade individual e a redução da concentração do poder". A obra de Barclay descreve um número de sociedades - em pequena escala, sociedades comunitárias, grupos de horticultores - dentre os quais a ausência de governo não é um sonho utópico mas uma inegável forma de organização política. Leitores interessados nessa área podem também consultar o capítulo "Liberty, Anarchism and the Noble Savage" no livro do autor indígena Jack Wetherford: "Como os Índios das Américas Transformaram o Mundo", New York, Ballantine Books, 1988.
 
Bookchin, Murray 1977, The Spanish Anarchists: The Heroic Years 1868-1936, New York, Free Life Editions 
A Espanha nos providenciou a mais bem documentada experiência do estabelecimento do anarquismo em bases de larga escala. Este livro descreve um movimento e ao mesmo tempo dá uma excelente visão histórica do desenvolvimento do anarquismo. Os leitores encontrarão grande quantidade de informações da experiência espanhola e na organização anarquista nos setores de transporte, indústria textil, abastecimento de gás, eletricidade, bem como nas áreas de saúde e economia, através do Coletivo Gaston Leval na Revolução Espanhola, Freedom Press, London, 1975.
 
Antônio Lima Anarquia é Bom!? 
Edições Profanas
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Bookchin, Murray 1989, Remarking Society, Montreal, Black Rose Books 
Bookchim é considerado o mais profícuo escritor anarquista contemporâneo. Um professor com particular interesse em ecologia. Sua análise vai além das idéias superficiais acerca de "biodiversidade" e "ponto de vista ecológico" para se aprofundar nos fatores sociais que são a orígem dos problemas. Em resposta aos fatores que produzem danos ecológicos às sociedades humanas, e quais fatores poderiam ser ecologicamente benéficos, ele se utiliza das idéias anarquistas como um mapa político, social e econômico, como o caminho para a reconstrução social em direção a um relacionamento harmônico entre a humanidade e a natureza. Ele também investiga os princípios éticos que nos guiarão a essa reconstrução.
 
Chomsky, Noam 1987, The Chomsky Reader, New York, Pantheon Books, (Editor: James Peck) 
Descrito pelo jornal New York Times como "sem dúvida, o mais importante intelectual vivo", Chomsky é mais anarquista no campo comunitário que individual. Como professor de linguística, sua obra expõe as diversas manifestações da inteligência humana e sua criatividade, aspectos globais da guerra e sobrevivência, o poder da manipulação da mídia, e critica a Política Externa dos Estados Unidos.
 
Chistie, Stuart and Meltzer, Albert 1972, The Floodgates of Anarchy, London, Sphere Books, 
Contem excelente material analítico que demonstra porque alguns anarquistas rejeitam a idéia de uma revolução socialista, apesar de defender a luta de classes.
 
Goodman, Paul 1971, Compulsory Miseducation, Harmondsworth, Penguin, 
Os anarquistas sempre tiveram grandes discussões em torno do papel da educação nas mudanças sociais (William Godwin, Herbert Read). Este trabalho é um exemplo singular de como anarquistas contemporâneos promovem uma forma de educação libertária em oposição a uma sociedade repressora.
 
Goodway, David (ed.) 1989, For Anarchism, History, Theory and Practice, London, Routledge 
Uma coleção de documentos sobre conhecidos libertários contemporâneos e escritores anarquistas como Daniel Guerin, Peter Marshall e Murray Bocchin. Uma excelente introdução ao moderno pensamento e prática anarquista, provando que a teoria anarquista nunca foi tão relevante quanto o é hoje, uma vital e criativa tradição que necessita ser levada a sério.
 
Griffin, John 1991, A Structured Anarchism, London, Freedom Press 
Este panfleto mostra um anarquismo que aparece forte na ética, na ecologia e nas ações práticas, mas que por outro lado parece enfraquecido e inconsistente na sociologia, na psicologia e na economia. Griffin analisa o debate entre coletivistas (Proudonianos, anarquismo de mercado) e comunistas anarquistas(Kropotkinianos, monetários).
 
Guerin, Daniel 1970, Anarchism: From Theory to Practice, New York, Monthly Review Press 
Guerin é um contemporâneo escritor libertário Francês. Muitos consideram este livro como a melhor introdução moderna ao pensamento e prática anarquistas.
 
Guillén, Abrahan 1990, Socialismo Libertário, Móstoles, Ediciones Madre Tierra  
Guillén, Abrahan 1977, Revalorización de la guerrilla urbana, México, A. Guillén & D. Hodges  
Guillén, Abrahan 1978, Guerrilla 1, (en colaboración con otros autores), Barcelona, Ed. Hacer  
Guillén, Abrahan 1973, Philosofhy of the urban guerrilla, The revolutionary writings of Abrahan Guillén, Por Donald C. Hodges, William Morow & Co, INC New York  
Joll, James 1964, The Anarchists, Boston, Litle Brown & Co. 
Uma soberba explanação histórica focada nas personalidades dos pensadores anarquistas e nos movimentos que eles participaram. Joll mostra o anarquismo como um produto do impacto da industrialização nas comunidades artesanais e rurais do século desenove.
 
Landauer, Gustav 1978, For Socialism, St Louis, Telos Press 

Crítico feroz à burocracia e um ardente defesor do socialismo libertário, Laundauer ataca o marxismo autoritário que considera por si só opressivo e obstáculo ao desenvolvimento e à libertação humana. Amigo pessoal de Martin Buber, propagandeador das práticas anarco-socialistas no Movimento Sionista e dos pioneiros do kibbutz. Dotado de uma preocupação especial com a dimensão espiritual do anarquismo, ele é lembrado por suas convicções de que o Estado é uma forma de relacionamento institucionalizado. Nós não precisamos de uma revolução para superar o Estado, simplesmente temos que mudar a natureza e a qualidade dos relacionamentos. 

 
Marshall, Peter  1993, Demanding the Impossible: A History of Anarchism, London, Fontana 

Marshall é um dos mais profícuos escritores anarquistas da Inglaterra de nossos dias. Esta obra de 767 páginas traz como título um grafite produzido numa parede em 1968, "Seja realista! Peça o impossível", é um compreensível guia de desenvolvimento do pensamento anarquista. O autor vai desde o surgimento de práticas anarquistas na China do século sexto, até o movimento popular contra a coleta de Impostos por parte do governo britânico em 1990. 

 
Marshall, Peter  1998, William Blake, Visionary Anarchist, London, Freedom Press

Inspirado na obra poética e literária de Blake, e examinando sua filosofia, sua crítica à sociedade e à cultura, e sua visão de um mundo livre, o autor coloca Blake como um marco do moderno anarquismo e da ecologia social.

 
Nozick, Robert  1980, Anarchy, State, and Utopia, Oxford, Blackwells 
Nozick é Professor de Filosofia na Universidade de Harvard. Sua obra coloca em discussão a natureza do estado moderno, os direitos dos indivíduos e suas implicações éticas e filosóficas. O autor propõe uma saída libertária arguindo que o Estado por natureza é intrinsecamente imoral, e que o Estado, sem ninguem para lhe dar consistência, daria lugar a um contexto de anarquia natural. 
Ele todavia opta por um Estado mínimo, onde as funções do Estado seriam limitadas a proteção contra a força, roubo, fraude, quebra de contratos e nada mais. Pensadores anarquistas clássicos defendem que em uma sociedade anarquista, tais desvios não existiriam. Nozick é essencialmente um pensador conservador. 
 
Plant, Sadie  1992, The Most Radical Gesture: The Situationist International in a Postmodern Age. London, Routledge 
Há muitas discussões no que diz respeito a considerar os Situacionistas dos anos 50 e 60 como anarquistas. Com certeza eles foram libertários quando definiram a sociedade capitalista como um circo montado não para divertir o público, mas para aliená-lo e satisfazer as experiências, emoções e desejos de uma classe dominante. Sua obra é uma introdução às demandas radicais da imaginação, da criatividade, do desejo e do prazer suscitado pelo projeto revolucionário, traços de ligação entre o Situacionismo e o pos-modernismo, e argumenta que os princípios do Situacionismo proporciona uma poderosa análise da sociedade capitalista. 
 
Cacique Seattle Suquamish Carta do Índio 
Edição LCC
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Purkis, Jon & Bowen, James [eds.]  1997, Twenty-First Century Anarchism: Unorthodox Ideas For a New Millennium, London, Cassell 
Comforme o título sugere, este livro coloca o anarquismo na ordem do dia. Esta coleção de ensaios passa a limpo algumas das dimensões históricas do anarquismo - por exemplo seu conceito sobre a natureza humana - e traça um paralelo entre cultura e anarquismo. Em seu capítulo final prevê a importancia do anarquismo no novo milênio. Os editores destacam alguns aspectos do anarquismo que consideram relevantes para nossa época, embora descartem algumas das "bagagens históricas" que o acompanha. Uma das contribuições destaca que "se o anarquismo pode depois de tudo ser pensado como uma ponderação, uma crítica, um cabedal de questões a serem respondidas no que diz respeito às relações de poder, muito mais que teoria ou proposta, está longe de ser uma ideologia descartada do passado". 
 
Quail, John  1978, The Slow Burning Fuse: The Lost History of the British Anarchists. St Albans, Granada 
Quail argumenta que o sucesso da aliança socialista e comunista às custas da tradição anarquista e libertária teve como efeito reescrever e suprimir a história da classe trabalhadora. Uma tentativa de encobrir a história. 
 
Charles Chaplin O Último Discurso 
Edição LCC
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Che Guevara Cesse a Filosofia do Despojo e Cessará a Filosofia da Guerra
Edição LCC
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Read, Herbert  1974, Anarchy and Order, London, Souvenir Press 
Herbert Read, morreu em 1968, foi um destacado estudante, crítico e um profícuo escritor que adotou os pontos de vista anarquistas durante toda sua vida. Sua obra reflete seu interesse na cultura, na arte, na educação e traça o relacionamento do pensamento anarquista com a política, a psicologia e a estética. 
 
Ward, Colin  1982, Anarchy in Action, London, Freedom Press 
Este popular escritor, colunista semanal no jornal New Statesman and Society; é um arquiteto e projetista que não defende o anarquismo como algo que precisa ser alcançado, mas como algo que já existe nas diversas formas de organização humana que abdicaram de viver sob a opressão e a burocracia do estado. Anarquistas, argumenta, não tem que impor uma nova ordem, precisam apenas ampliar as áreas de livre ação existentes até que elas formem a base da sociedade. 
 
Ward, Colin  1991, Influences: Voices of Creative Dissent, Bideford, Green Brooks 
"Meus ídolos não fundaram partido algum. Nem começaram guerras ou fizeram parte de governos. Nem tampouco levaram pessoas a odiar outras pessoas. Tudo isso já foi feito e falhou nessa decadente cultura". Ward documenta relatos biográficos de pensadores anarquistas na área de educação (Godwin e Wollstonecraft), política (Alexandre Herzen), economia (Kropotkin), sociedade (Martin Buber), arquitetura (William Lethaby e Walter Segal) e planejamento (Patrick Geddes e Paul Goodman). 
 
Woodcock, George  1963, Anarchism: A History of Libertarian Ideas and Movements, Harmondsworth, Penguin 
Este autor produziu os mais conhecidos e populares textos anarquistas. Ele descortina a história do pensamento libertário através das vidas de seis anarquistas: Godwin (O Homem da Razão), Proudhon (O Homem do Paradoxo), Stirner (O Egoísta), Bakunin (O Destruidor), Kropotkin (O Pioneiro), e Tolstoy (O Profeta). Uma das melhores introduções ao pensamento anarquista, os últimos capítulos mostram a história do movimento na França, Itália, Espanha e Rússia. 
 
Woodcock, George  1992, Anarchism and Anarchists, Kingston, Quarry Press, 
Essa coleção de ensaios é uma crítica histórica e literária, publicada aos 80 anos do nascimento de Woodcock, cobre meio século de escritos sobre personalidades anarquistas e temas libertários. Ela proporciona críticas penetrantes (por exemplo, sobre Guerin e Chomsky definidos como Marxistas libertários e nunca como anarquistas) de qualquer forma, colocados com clareza, os princípios básicos do anarquismo repousam na crença de que os direitos dos indivíduos devem ser colocados acima do poder do estado. 
 
Woodcock, George  1980, The Anarchist Reader (Ed), London, Fontana 
Woodcock juntou uma coleção onde aparecem todas as correntes de pensamento anarquista. Imprescindível para quem quer estudar a matéria. 
 
Berdyaev, Nicolas  1953, Slavery and Freedom, London, Geoffrey Bles 
Influenciado tanto por Tolstoy como por Dostoyevsky, Berdyaev revela ser mais filósofo que teólogo. Todavia, todas suas considerações estão mergulhadas dentro de um contexto teológico. Nessa obra ele conclui que tanto o senhor como o escravo, o governante e o governado, o opressor e o oprimido, ambos são vítimas da mesma aflição espiritual. O personalista e existencialista Berdyaev declarou que "apenas um homem livre é uma personalidade...". Outros trabalhos de Berdyaev relacionados a temas anarquistas são Realm of Spirit and the Realm of Caesar, Solidão e Sociedade, e Filosofia do Espírito Livre. 
 
Eller, Vernard 1987, Christian Anarchy: Jesus' Primacy Over the Powers, Grand Rapids, Eerdmans
Classificado como "uma dos mais agradáveis e importantes contribuições ao pensamento cristão, político e social nos últimos vinte anos'', a obra de Eller destaca o termo grego ARKI usado nos escritos de Paulo e traduzido por "principados". O anarquista é uma pessoa que é não "arki", e no caso do Cristão, ele não pode se submeter a nenhum arki a não ser Jesus que é O ARKY. O livro é de valor pela excelente abordagem aos escritos teológicos de Karl Barth e sua relação com os preceitos anarquistas, contudo alerta para uma forma de anarquia espiritual que é "submissa" e não traz consigo os elementos necessários a uma ação prática, muitos cristãos anarquistas levam isso até as últimas consequencias.
 
Elliot, Michael 1990, Freedom, Justice and Christian Counter-Culture, London, SCM Press. 
Meu livro assume a posição de que é tarefa tanto do Cristão como da Igreja promover a contra-cultura dos valores do Reino de Deus como uma crítica que se opõe à consciência dominante que encontra sua expressão no moderno estado. Traz em seu interior uma nova forma de ler as escrituras e critica as igrejas que tem desenvolvido tanto modos capitalistas quanto socialistas em sua organização, nos conceitos éticos básicos das escrituras como também na prática de Jesus, nós são dados modelos de pensamento e prática anarquista.
 
Ellul, Jacques 1991, Anarchy and Christianity, Grand Rapids, Eerdmans, 
Este pequeno e ótimo livro apresenta um dos melhores casos de anarquismo cristão contemporâneo. Ellul, que morreu recentemente, formou-se professor de direito, de sociologia e da história das instituições pela Universidade de Bordeaux. Escreveu mais de cinquenta livros, muitos deles classicos libertários. Nessa obra ele olha para o anarquismo de um ponto de vista cristão, e seleciona alguns livros e passágens bíblicas como suporte da anarquia.
 
Tolstoy, Leo  1984, The Kingdom of God is Within You and Peace Essays, London, Oxford University Press, 1935 (republished in a new translation by University of Nebraska Press)

Tolstoy (1828-1910) é o mais famoso defensor do anarquismo cristão. Posicionando-se contra a justificação da violência pela Propaganda praticada pelos anarquistas, ele insistiu que a doutrina cristã de não-resistencia à violência, abandonada a muito pela Igreja, provê a única base para a conquista de uma mudança social pacífica. 

 
Tolstoy, Leo  1990, Government is Violence ed. David Stephens, London, Phoenix Press 

Esta coleção de ensaios de orígem anarquista e pacifista proporciona uma acessível introdução ao pensamento de Tolstoy. "Sou tão anarquista", disse Tolstoy, "quanto Jesus e o sermão da montanha me fizeram". 

 
Morris, William 1970, News from Nowhere, Routledge   
Orwell, George 1984, Homage to Catalonia, Penguin   
Thoreau, Henry 1960, Walden, New American Library   
Carpenter, Edward 1916, My Days and Dreams, Allen & Unwin   
Conrad, Joseph,  1990, The Secret Agent, Penguin   
Harris, Frank  1908, The Bomb, London   
Huxley, Aldous  1986, The Island, Panther   
James, Herny 1987, The Princess Casamassima, Penguin   
Michael Bakunin  1987, Bakunin por Bakunin, Brasília, Novos Tempos Editora   
Michael Bakunin  1989, O Princípio do Estado, Brasília, Novos Tempos Editora  
Christina da Silva Roquette Lopreato  1997, A Semana Trágica - A Greve Geral Anarquista de 1917, São Paulo, Museu da Imigração 

"Christina da Silva Roquette Lopreato é Professora, Doutora do Departamento de História da Universidade Federal de Uberlândia. Este livro foi baseado na sua tese de doutoramento "O ESPÍRITO DA REVOLTA" - A Greve Geral Anarquista de 1917, apresentada em agosto de 1996 no Departamento de História da IFCH/UNICAMP" 

 
Giuseppina Sferra  1987, Anarquismo e Anarcosindicalismo, São Paulo, Editora Ática 

A tendência libertária - anarquista e anarcossindicalista - é analisada como uma orientação política que, ao denunciar a exploração capitalista, procura organizar a classe operária brasileira, principalmente em São Paulo. Dessa forma, os movimentos libertários, através da propaganda, pretendiam organizar um Partido do Trabalho, tendo em vista a reorganização geral da sociedade brasileira, em que o sindicato seria a base da nova ordem social. Giuseppina Sferra é professora e mestre em História pela Universidade Metodista de Piracicaba. 

 
Errico Malatesta  1962, Solução Anarquista para a Questão Social, São Paulo, Guilda de Estudos Sociais 

"Queremos para todos pão, liberdade, saber e amor. É para alcançar êsse fim supremo que cremos necessário pôr os meios de produção à disposição de todos, e que nenhum homem ou grupo de homens possa obrigar os outros a obedecer à sua vontade, de modo que só a infuência do exemplo e da razão prevaleçam". Errico Malatesta 

 
Leon Tolstoi  1991, La Insumisión, Móstoles, Madre Tierra 

A religião de Tolstoi consistia na confraternização igualitária e livre dos seres humanos, a vida sincera e natural oposta ao artifício da modernidade, dos aparatos burocráticos e coercitivos institucionais. Era, pois uma religião antiautoritária, sem Igreja nem Papa que legislassem sobre o sentimento religioso; por isso foi excomungado, mas para Tolstoi, arraigado em Yasnaia Poliana, no interior da Rússia, a notícia não lhe afetou, tinha mais preferência pelo apreço dos camponeses, que pelo elogio de um déspota do espírito. 

 
Edgar Rodrigues  1987, ABC do Sindicalismo Revolucionário, Rio de Janeiro, Achiamé 

"A greve econômica hoje equivale a uma disputa entre o Capital e o Trabalho: nela os operários sempre saem perdendo. Chega de ajudar a eternizar a desigualdade social! Basta de perpetuar hierarquias! O Sindicalismo não pode ficar mimoseando questões alimentares. Suas pretensões devem ser outras: transformadoras, emancipadoras e revolucionárias". Edgar Rodrigues 

 
Flávio Luizzetto  1987, Utopias Anarquistas, São Paulo, Editora Brasiliense 

Para os anarquistas, mais do que um simples sonho, a utopia é um objetivo. E na tentativa de alcançá-la eles se colocam frontalmente contra toda e qualquer forma de organização social e política estabelecida, marcando a história social do ocidente de uma forma ainda não avaliada. Neste livro, Flávio Luizetto analiza as diversas propostas anarquistas para organizar a sociedade, desde a individualista de Max Stirner e Josiah Warren, passando pela mutualista de Proudhon e pela coletivista de Bakunin, até as anarco-comunistas de Kropotkin e Malatesta, apresenta ainda o papel fundamental da educação nos planos do movimento, a argumentação de Kropotkim em favor de uma sociedade sem prisões, e o problema da reconstituição da família de acordo com os princípios libertários. 

 
Maurice Joyeux  1992, Reflexões Sobre a Anarquia, São Paulo, Terra Livre   
Maurice Joyeux  1988, Autogestão - Gestão Direta - Gestão Operária, São Paulo, Novos Tempos Editora 

"A autogestão supõe a gestão da empresa pelo conjunto do pessoal que nela trabalha. Mas a autogestão só interessa aos trabalhadores desta empresa se ela modifica radicalmente suas condições de existência, as relações estabelecidas entre as diferentes categorias do pessoal, operários, operários qualificados, empregados, técnicos e entre todo o pessoal e a direção. Gerir em comum uma empresa, enquanto esta conserva suas estruturas de classe, consistiria, para o pessoal, gerir sua própria alienação". Maurice Joyeux 

 
Pierre Broué  1977, La Revolución Española (1931-1939), Barcelona, Ediciones Península 

A revolução espanhola não foi apenas uma renhida guerra civil de tres anos que anunciava a iminente guerra mundial, mas também um profundo movimento de trabalhadores e camponeses que aspiravam a uma nova ordem econômica, social e política, encontrando nesta via a oposição das organizações tradicionais, partidos e sindicatos. A presente obra põe em relevo as consequencias deste enfrentamento no interior do campo republicano. Por que o levante armado tomou a iniciativa? Por que as organizações operárias e camponezas não puderam realizar sua unidade no combate? Poderia fazer-se ao mesmo tempo a guerra e a revolução? 

 
Daniel Guerin  1969, O Futuro Pertence ao Socialismo Libertário, Rio Grande do Sul, Editora A 

Esta coleção de ensaios visa, fixa e acertadametne, o objetivo para o qual se voltam as atenções de todas as partes, buscando uma saída que não dê em algo pior do que o que nos rodeia, e sim em uma forma de sociedade em que o coletivo - o socialismo - dê a mão ao individual - à liberdade. Sociedade que, sem dúvida, terá defeitos, o socialismo libertário não o ignora, mas que será tão diferente e estará tão acima da que suportamos, que esta nos parecerá, ou parecerá aos que conseguiraem nela viver, um pesadêlo. O que realmente é. 

 
Victor Garcia  1988, Antologia del Anarcosindicalismo, Caracas, Ediciones Ruta

Das muitas obras de Victor Garcia podemos destacar "América Hoje", "Coordenadas Andarlegas", "El Japón Hoje", "Escarceos sobre China", "El Sudeste Asiático", "Museihushugi", "El Pensamiento Anarquista", "La Incógnita de Indoamérica", "La Internacional Obrera", "Raúl Carballeira", "El Pensamiento de Proudhon", "La Sabiduria Oriental", "Utopias y Anarquismo", "España Hoy", "Las Utopias de la Arcadia a 1984", "Las Utopias: Inmersión en el Pesimismo", "El Protoanarquismo", "Más allá de la Autogestión: El Kibbutz", "Kropotkin: Su Impacto en el Anarquismo", "Kropotkin: La Sociedade fue Primero", "Kotoku, Osugi y Yamaga: Tres Anarquistas Japoneses", "Centenário de Barrett", "Bakunin: A un Siglo de su Muerte", "Godwin y Proudhon", "El Anarcosindicalismo", "Franco y el Quinto Mandamiento", "Il Vaticano", "Bakunin hoy". Atualmente está trabalhando na elaboração de uma extensa obra sobrer o Fascismo na América. 

 
Gilbert René Ledon  1998, Construção da Anarquia, São Paulo, Edição do Autor 

"O capitalismo na globalização da economia está atingindo seu colapso com a consequente convulsão social e desemprego. Estamos numa encruzilhada, ficar marginalizado neste 'horror econômico' numa escravidão medieval e fascista na miséria absoluta ou reconstruir uma ordem social conforme com a natureza humana: a anarquia. É nosso dever preparar a estrutura para a autogestão e a autosuficiência". Gilbert R. Ledon 

 
Eliseé Reclus Por Que os Anarquistas não Votam?
Edição LCC
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Eric Hanuise Guia para Escrever RocketEditions Download
Francesco Rossi A Colônia Cecília 
Edição LCC
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Galileu Garcia Réquiem Para Um Rio Morto  Download
Gogol, Nicolai A Briga Entre os Dois Ivans Download
Grupo Autonomia Tudo O Que Você Queria Saber Sobre Anarquia
Edição Grupo Autonomia
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Henry Thoreau Desobediência Civil Download
Kelly Ford ReBITT
Rocket eBook - Informações Truques & Toques
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Lázaro Curvêlo Chaves Colônia Cecília - Uma Experiência Anarquista no Brasil
Edição LCC
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Lázaro Curvêlo Chaves Biografia de Mahatma Gandhi 
Edição LCC
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Lázaro Curvêlo Chaves Libelo Contra a Pena de Morte
Edição LCC
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Lázaro Curvêlo Chaves Proposta Educacional Libertária 
Edição do Autor
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Lázaro Curvêlo Chaves O Que Querem os Anarquistas? 
Ensaio - Edição LCC
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Lourivaldo Perez Baçan Simpatias Ciganas Download
Lourivaldo Perez Baçan Ciganos, os Filhos do Vento Download
Mikhail Bakunin A Ilusão do Sufrágio Universal 
Edição LCC
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Mikhail Bakunin O Estado é a Negação da Natureza 
Edição LCC
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Nélson Jahr Garcia Estado Novo, Ideologia e Propaganda Política Download
Nélson Jahr Garcia Propaganda: Ideologia e Manipulação Download
Nélson Jahr Garcia Sedução, Sadismo, Silêncio Download
Teotonio Simões Pequena Introdução ao Anarquismo Download
Teotonio Simões Sem Bandeiras Download

* comentários dos títulos em Inglês por Michael Elliot, traduzidos por Railton Sousa Guedes
 
 

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