em novembro de 91, dois
agentes da PF em um sítio em Cotia
(35 km a oeste de São Paulo), onde estavam os aparelhos. O dono do sítio, Antônio de
Moraes, ao ser flagrado com o contrabando, disse que ele pertencia aos dois delegados da
PF. E telefonou para os agentes da PF
Antônio de Moraes e Marcelo Atala, subordinados de Deneno. Os dois chegaram ao sítio e, segundo Brisolla, tentaram
suborná-lo. Ambos foram presos.
Posteriormente, foi descoberto que a mercadoria
fazia parte de um lote de contrabando que tinha sido apreendida, dois dias antes, pelos
mesmos agentes e delegados. Os agentes e o dono do sítio também foram condenados e podem
recorrer em liberdade.
A Folha solicitou
entrevista cinco vezes à PF desde quarta-feira. Não houve resposta. Caso recorram
da sentença, os policiais poderão continuar a trabalhar ate o novo julgamento. |