TRANSCRIÇÃO DA 2ª CARTA ABERTA DIRIGIDA AO EX-MINISTRO DA JUSTIÇA DR. PAULO BROSSARD EM 30/NOV/1988 PUBLICADA NO JORNAL "O ESTADO DE SÃO PAULO".

TÍTULO:  "A FORÇA DA IMPUNIDADE"

Em complemento da minha carta, enviada à V. Excia., com data de 14 de Outubro pp., atualmente registrada no 1° Cartório de Registro de Títulos e Documentos, em São Paulo, sob n.º: 1666024. vim com a presente carta aberta, esclarecer, provar, caracterizar e denunciar aqueles que publicamente me desmoralizaram, caluniaram, difamaram. injuriaram, pré-julgaram, condenaram, prevalecendo-se do poder de julgar e me sentenciaram, destruindo-me para se salvarem de imensas acusações e continuaram no Poder, pois para assegurar o Poder e conservá-lo, infelizmente, como é de conhecimento, tudo é válido, e ainda, seres humanos se transformam, capazes de condenar a própria dignidade, ou moral.

Tentaram por todos os meios disponíveis, me descredibilizar para sufocar a minha voz, (porque conhecia demais), armando ou forjando inquéritos, dentro das suas conveniências. Forjaram provas e desrespeitaram fatos, com a incompetência que os caracteriza.

Mancharam meu nome, internacionalmente reconhecido e admirado, perante a opinião pública.

Destruíram minha dignidade, adquirida com luta com sacrifício ao longo dos 35 anos no Brasil. Ofereci serviços, inclusive gratuitos aos Serviços Públicos em benefício da sociedade e, principalmente à CAÇA DE CORRUPTOS, denunciando-os, àqueles que considerava íntegros.

Tiraram o orgulho dos meus filhos— quem é o seu pai? É GEORGES SELLINAS? Ah... aquele acusado nos jornais de contrabandista e extorsionista?

Sr. Ministro, como ia se sentir MARCO ANTÔNIO VERONEZZI na inversão dos personagens?

Mas, quem é VERONEZZI? É o Superintendente Regional do Depto. de Policia Federal de São Paulo que mentiu à imprensa e, conseqüentemente em seus depoimentos à Comissão Especial do Processo Administrativo; aquele que oficializou e respeitou como verdadeiro o "boato" que ele mesmo descredibilizou, inclusive acusou sua fonte de origem, o delegado ADILSON CALAMANTE, despistando desta forma o verdadeiro suborno no caso BANESPA/CECCATO. desviando a atenção pública da verdadeira "fonte", que ele, conforme provas, possuía, gerando desta forma duas perguntas: Qual é a verdadeira fonte? Porque a esconde?

É aquele, que retribui aos seus amigos, e àqueles que oferecem inúmeros serviços, ao longo dos anos, com falsidade.

É aquele que me pediu atender seu último pedido de não mencionar em meu depoimento, ao delegado Dr. LUSENILDO FERREIRA FÉLIX (o brilhante delegado afastado do caso BANESPA/CECCATO, que conduzia a apuração do suborno com honestidade, apesar das inúmeras "interferências"), que ele havia confidenciado, dentro do meu automóvel, no dia 21 de Junho pp., ser conhecedor do suborno "CECCATO" há muito tempo, antes de comunicar-lhe, pela primeira vez. minha denúncia (aquela que o Sr. Francisco de Assis me havia confidenciado), como também me pediu para favorecê-lo o máximo possível.

Cheguei, inclusive, a rasgar parte do meu depoimento, previamente preparado, que constava as verdades, em frente do Presidente do inquérito, delegado Dr. FÉLIX, e do meu advogado Dr. ANTÔNIO ROBERTO BARBOSA.

Dr. FÉLIX, além de estranhar minha atitude, percebeu, como profissional de alto gabarito que é, que algo de muito importante se desviava. Pedi à ele perdoar minha atitude.

É aquele que mandou invadir criminosamente minha residência e minha empresa, SECRETEL, Serviço de Inteligência Científica Ltda., "industrializando" uma "Busca e Apreensão", para se apossar da fita gravada, que documentava sua presença em meu escritório no dia 20 de Junho pp., na presença do Sr. Francisco de Assis Sampaio de Freitas, onde VERONEZZI desmentia categoricamente. a fonte daquele "boato" (Calamante, do suborno de um milhão de dólares), deixando claro, na gravação, que ele era conhecedor da verdadeira fonte, aquela que por várias vezes tentou desviar, como também, procurou a qualquer custo de se apossar de outras provas e dossiês que o acusava, junto com outras autoridades, por "acertos" dos mais variados, fitas ou documentos esses, procurados desesperadamente, pelos seus agentes, em meus escritórios e em minha residência. levando mais de 150 fitas cassetes, entre novas e gravadas, com várias denúncias de corrupção, de Órgãos arrecadadores, estaduais e federais e outros, parte delas em elaboração, e a serem enviadas ao Exmo. Sr. Ministro da Fazenda e outras autoridades Policiais que faziam parte de processos ou inquéritos em andamento, como o caso da extorsão dos fiscais da Fazenda do Estado de São Paulo, e outros.

Tão grande era o desespero na procura de fitas que os comprometiam, que levaram até as fitas de 45 segundos de duração, servindo somente, para o sistema de atendimento telefônico automático, das secretárias eletrônicas, instaladas em nossas linhas telefônicas.

Além da fita acima exposta, ou seja, daquela reunião com VERONEZZI, foi à procura intensa e desesperada de uma outra, com uma denúncia telefônica que atendi em 10 de Agosto pp., acusando TUMA e VERONEZZI de terem abocanhado a maior parte de uma quantia total de quatro milhões de dólares, daquele suborno, denúncia esta, levada por mim pessoalmente à VERONEZZI em 15 do mesmo mês, junto com outras acusações recebidas, expondo-lhes minhas observações, como sempre, sobre inúmeras irregularidades e erros que entravam em meu conhecimento, cometidos por alguns delegados do DPF, e mais precisamente do setor Fazendário.

Foi o suficiente junto ao meu "saldo" anterior do "suborno", para que VERONEZZI, invertesse as regras do seu "sujo jogo" e programar a mais desonesta trama contra mim, acusando-me de contrabandista, tramando desonestamente, nos equipamentos importados, instalados em meu laboratório, que faziam parte do imobilizado de minha empresa, e que ele mesmo viu, ao longo dos anos que visitava minhas instalações. Parte deles, despachados, pelo próprio ROMEU TUMA e por ele próprio, no Aeroporto Internacional, quando do meu retomo do exterior, ou nas ocasiões das minhas freqüentes viagens, dentro dos limites estabelecidos pela Receita Federal. Acusou-me ainda, por crime de extorsão, alimentando inclusive a empresa, com os mais pueris, infantis e incompetentes noticiários, tudo dentro de um plano satânico-estratégico.

VERONEZZI. é aquele que deveria estar em primeiro colocado e constar na lista dos acusados do suborno de caso do BANESPA/CECCATO devendo inclusive ser afastado do cargo de Superintendente, em vez de permanecer, dificultando a elucidação do escândalo BANESPA, com a sua nefasta influência, mas "graças ao apoio" do "padrinho" TUMA, saiu pela tangente, apesar de ser acusado também, de ter recebido 500 mil dólares e estar no mesmo paralelo dos outros delegados acusados?

Tenho fé na Justiça Divina. Deus, vai apontar os culpados. Os dias estão próximos. A ganância não traz a eternidade, pois conduz a punição e ao pagamento das INJUSTIÇAS.

Ainda é aquele, que mentiu ao meu filho DIONYSSIOS, cinicamente, na manhã do dia 20 de Agosto pp. às 10h00', negando falsamente, (quando procurado por telefone), ter conhecimento do meu flagrante, por ele preparado e ocorrido no dia anterior, inclusive comandando o inquérito telefonicamente, durante a madrugada do dia 20 do mesmo mês, orientando o delegado BORGES da Fazendária, que presidia o referido inquérito policial, á contento do seu "chefe", ou melhor a "trama" do VERONEZZI.

ROMEU TUMA, (que numa conversa telefônica entre amigos destacava: "diga ao GEORGES (Sellinas) que é meu amigo", e continuou: "diga à ele ainda, que, a pessoa que entra em minha casa, e senta no sofá de minha sala, ao meu lado, e toma café oferecido pela minha esposa, é um amigo fraternal". Este esclarecimento foi dirigido ao amigo MIGUEL FLORIANO DA SILVA, numa intermediação, de acalmar uma divergência que tinha sido criada entre eu e ROMEU TUMA em Janeiro de 1987.) apoiou e se compactou com a "trama" do VERONEZZI, e me mandaram nos porões da custódia da Rua Piauí, 527, na sede do DOPS.

Na noite do início daquele "flagrante" em meu escritório em 19 de Agosto pp., procurei aquele "amigo" (Tuma), que tanto favoreci com serviços especiais, para informá-lo sobre a "trama" do VERONEZZI,

Mas não o encontrei. Cientifiquei sua esposa Dona Zilda, (realmente muito preocupada, porque sempre me respeitou), e seu filho ROBSON (aquele menino carinhoso, educado e amável, que sempre me prestigiava nas ocasiões que freqüentava a casa do pai. Mostrando-me com entusiasmo as modificações feitas, em sua incrementada Pick-Up) o qual ao me atender no telefone e após conhecer por mim o que ocorria, pediu-me passar o telefone ao delegado da equipe, que vasculhava meu escritório. Aquele menino, daquela época, carinhoso, que em vez de procurar conscientizar e conhecer os verdadeiros motivos que ocasionaram aquela injustiça comigo, chamou a atenção do delegado, advertindo-o, por ter permitido que eu usasse meu telefone para importuná-lo! (É o novo vereador ROBSON TUMA, que graças ao pai  venceu as paradas do sucesso eleitoral. ou melhor" peixinho, filho do peixe", como ele se  auto-divulgou em sua propaganda publicitária eleitoral). No dia seguinte, o seja, na manhã do dia 20 daquele mesmo mês de Agosto. Sábado, meus filhos desesperadamente, estiveram na residência do "amigo" (Tuma), e inocentemente, comunicaram o fato ainda pessoalmente, à esposa do "amigo" (dona Zilda). O apoio deste "amigo" à "trama" do outro "amigo", contra minha pessoa era total, não restava dúvida.

UMA CARTA QUE MERECE CRÉDITO:

O delegado FRANCISCO MUNHOZ, (um dos acusados), em sua carta dirigida ao seu superior hierárquico, o delegado JAIR BARBOSA MARTINS, (também acusado), escreve: "De outra pane eu estou cansado de ouvir você dizer que não pratica a indústria do indiciamento e, você, me ouvir falar que não padeço da febre nem da sede indiciatória. Abençoada Constituinte que afasta esse mal tão asqueroso, aproveitando política e economicamente, em todos os níveis".

Em outro trecho da mesma carta, continua: "não consigo entender JAIR, o porque VERONEZZI ter tido a exagerada preocupação no dia da audiência, com a margem remota de que viesse a indiciar CECCATO, dizendo taxativamente que eu deixasse tal formalização para pós-relatório. Paradoxal, não"?

Ainda em outro trecho MUNHOZ escreve: "Você sabe que eu não indiciei CECCATO por absoluta convicção, independente de orientação Ministerial 'no mesmo sentido', isolada ou em acordo com o Superintendente, para indiciamento através de COTA, pretendendo inibir HABEAS CORPUS".

Na mesma carta, ainda, MUNHOZ expressa ao seu superior "Meu Deus! A que ponto conseguiram, de repente, jogar a nossa Polícia Federal! Será que é nossa? Ou é deles? Mas nós não somos todos um? Deveríamos. Mas, infelizmente, a realidade que nos está sendo mostrada é outra"!

Além de outras inúmeras explanações e esclarecimentos do delegado MUNHOZ em sua carta de 10 laudas datilografadas, dirigida ao delegado JA1R, destaca: "Enquanto eu diligencio em CECCATO como Autoridade Processual (Presidente do Inquérito) VERONEZZI visita SELLINAS? e continua: "A fonte onde o Superintendente Regional se inspirou para criar toda essa celeuma e promover todo esse desgaste indevido à Polícia Federal é uma só: SELLINAS".

Mas, o mais interessante e mais comovente principalmente, é a reação de todos aqueles que sentiram a injustiça dos meus "ex-amigos". Muitos deles se manifestam com cartas anônimas, enviadas a mim acompanhadas de provas e documentos, comprometendo a administração do VERONEZZI e TUMA. (Realmente isso foi algo muito importante que o inexperiente "ex-amigo" não tomou em consideração, nem tampouco pensou na Justiça Divina).

Uma das várias cartas anônimas que incluía documentos comprobatórios, denunciavam (anexava um Auto de Apreensão em sete laudas) a apreensão de 24 mil dólares em poder do Sr. ROMANO ANSELMO FONTANA FILHO (diretor da SADIA e parente do Sr. OMAR FONTANA, dono da TRANSBRASIL), no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Apesar da conduta do Sr. FONTANA ser caracterizada, (conforme o Auto), como crime na tentativa de evasão de divisas para o exterior, e apesar das exigências e inúmeras advertências do delegado Dr. FÉLIX, não foi aplicado o flagrante por ordem expressa do Superintendente Regional MARCO ANTÔNIO VERONEZZI. Conforme o conteúdo do Ofício do Dr. FÉLIX, se via claramente que tais "favorecimentos" eram constantes por parte do VERONEZZI. Mas, as "más línguas" davam outras "justificativas"

Tudo que acima foi exposto prova direta ou indiretamente, que o Superintendente Regional, comprometeu seu superior hierárquico ROMEU TUMA, ou então se beneficiava da... parceria!

Por diversas vezes tive conhecimento de que VERONEZZI utilizou-se do apoio do seu superior, para outros assuntos, que, por vezes, sequer era do conhecimento deste, colocando-o sempre em situações suspeitas.

Gostaria de terminar minha carta chamando a atenção da Autoridades competentes em geral, em dois pontos, mas antes é bom esclarecer que: Seja qual for o progresso econômico, do próximo, ou longo futuro, do qual não quero entrar no mérito no momento, quero destacar e realmente chamar a atenção, sobre aquilo que hoje castiga o Brasil de norte ao sul e de leste à oeste:

CORRUPÇÃO!

Temos que combatê-la tecnologicamente, só assim vamos vencer o inimigo interno e ganhar pelo externo. Se não temos capacidade para criar, o que nos resta, pelo menos, é copiar!

Agora vamos aos pontos. Primeiro: É necessário copiar o processo americano, e de outras nações desenvolvidas, com mecanismos que constituem uma ficção científica, para analise de provas, principalmente as de procedência acústica, gravações, memorizações de toda natureza por meio de foto-espectrogramas e outros, e acreditar nelas, pois as gravações, sejam captadas por raios laser ou através de tele-foto-objetivas infravermelho, ou ainda telefônicas, constituem as provas mais eficientes na elucidação dos crimes mais insolúveis. Detectar à distância de um centímetro, entre uma boca à um ouvido, ou uma comunicação de duas pessoas a qualquer distância, não consiste em nenhuma dificuldade, seja qual for o caso, razão pela qual as gravações são consideradas os eternos inimigos, dos inimigos da sociedade, inimigos da espécie corrupta e criminosos disfarçados de toda a natureza. A ciência neste setor é altamente desenvolvida, nos países onde o patriotismo está no sangue do povo. Onde as bandeiras tremulam nos seus mastros, de todas as casas, nos domingos e feriados, obrigatoriamente. Onde antes de iniciarem as aulas, nas escolas, cantam o Hino Nacional, ao astear a bandeira, Onde, inúmeras apresentações freqüentes patrióticas estimulam o patriotismo, estimulações essas, que infelizmente estamos longe de alcançar!

E, é bom lembrar, que o corrupto nunca dá recibo. O "acerto" está entre ele e o interessado, pois o "interessado" é a alma do negócio, onde todos os corruptos entram na armadilha (da gravação).

O êxito do acima exposto é baseado, principalmente na identificação científica do ser humano. O sistema ordinário das impressões digitais, não é mais suficiente, sozinho a enfrentar o desenvolvimento do crime tecnológico. O próximo passo é adicionar na identificação ordinária a identificação fonética, da mesma forma dos países avançados. Neste processo incluem-se os analisadores e arquivos fonéticos, foto-espectrogramas, processadores, comparadores e outros sistemas tecnológicos capazes de identificar o ser humano dentro de uma precisão de 96%,, atualmente conseguida,

Vamos então copiar. Vamos combater a corrupção, ou vamos ficar definitivamente todos corruptos.

Segundo ponto: As Autoridades em geral, tem que receber as denúncias anônimas com competência, porque elas representam a fumaça e, onde há fumaça, há fogo. Porque elas dão o início e o início é a metade de tudo.

As Autoridade tem que escolher as denúncias com especial atenção e elaborarem técnicas e estratégias em níveis, conforme requer cada caso e a responsabilidade do mesmo, em vez transformarem o honesto sentido das mesmas, desonestamente, para cobrir crimes ligados a interesses próprios (como no meu caso acima exposto), o processar o denunciante por não apresentar provas. Isto alimenta o medo do denunciante e, de outro lado estimula e alimenta o crime, cada vez, em maiores proporções. Esta última é, uma das maiores razões que levaram ao caos atual e, conseqüentemente a revista espanhola CAMBIO 16 a publicar: BRASIL, O PAÍS MAIS CORRUPTO DO MUNDO. Meu Deus, que vergonha e anti-patriotismo!

As Autoridades devem compreender que o povo não é Polícia para investigar e levantar provas, se o faz, é por não mais tolerar os dráculas da corrupção e dos industrializadores dos crimes disfarçados. Mas, infelizmente os corruptos não deixam que o aparato policial se equipe com competência em meios de detectar os corruptos, e mortalmente inimigos da sociedade. O povo clama, ninguém escuta! O povo paga o Poder para ser servido e defender seus interesses. O povo não quer arma para se suicidar, a quer para se defender uma vez que os "especialistas" não correspondem, e, o não "corresponder" trouxe o caos que aí está.

Um destaque: É recomendável que meus "ex-amigos" saibam, sem desafio e, modéstia parte: Não resolve ser morto como Alexandre Vom Baumgartem conforme "sugerido" Meu nome viverá até que meus reais amigos o provem limpo e isto é fatal.

Declaro que, o objetivo desta carta, não é desmoralizar, defamar ou injuriar. Apenas esclareci publicamente a fim de defender-me dos prejuízos morais, causados, e mais, pre-julgamentos e sentenças que sofri, crimes estes que procurarei defender por todos os meios legais. E em favor da recuperação da minha integridade moral, me encontro disposto a ir até as últimas consequências.

CEORGES P. SELLINAS

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