O Estado de São Paulo: 21 de Dezembro de 1998

Fiel Transcrição

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Polícia investiga sala de escuta da PF do Rio

Os arapongas da P.F.

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Wilson Tosta

Objetivo é verificar se existem irregularidades ou alguma relação com o escândalo do BNDES

RIO - O delegado Rubens Grandini, que dirige o inquérito sobre o grampo no BNDES, investiga se esse episódio tem relação com a sala especializada em escuta, descoberta na Superintendência da Polícia Federal no Rio. O

pedido foi feito pêlos procuradores da República Silvana Battini e Arthur Gueiros, que lhe enviaram cópia de carta anónima, denunciando a "central de escuta", desconhecida até então.

A sala, com capacidade para 50 grampos simultâneos, foi montada há cinco anos pôr iniciativa da direção-geral da PF, para investigar tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Em 1995, a estrutura passou ao controle da PF do 

Rio. Naquele período, exerceram o cargo de superintendente três delegados - Edson de Oliveira, Eleutério Parracho e Jairo Kullmann -, todos afastados pôr irregularidades.

A investigação começou há dez dias. "O problema é que, aparentemente, a coisa não tinha a transparência necessária", disse o procurador Gueiros, preocupado com a facilidade com que era feito o trabalho de grampo, mediante pedido da PF à Telerj.

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