Wilson Tosta Objetivo é verificar se existem irregularidades ou
alguma relação com o escândalo do BNDES
RIO - O delegado Rubens
Grandini, que dirige o inquérito
sobre o grampo no BNDES, investiga se esse episódio tem relação com a sala
especializada em escuta, descoberta na Superintendência da Polícia Federal no Rio. O |
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pedido foi feito pêlos procuradores da República Silvana Battini e Arthur
Gueiros, que lhe
enviaram cópia de carta anónima, denunciando a "central de escuta",
desconhecida até então. A
sala, com capacidade para 50 grampos simultâneos, foi montada há cinco anos pôr
iniciativa da direção-geral da PF, para investigar tráfico de drogas e lavagem de
dinheiro. Em 1995, a estrutura passou ao controle da PF
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Rio. Naquele período,
exerceram o cargo de
superintendente três delegados - Edson de
Oliveira, Eleutério Parracho e Jairo Kullmann -, todos afastados pôr irregularidades. A investigação começou
há dez dias. "O problema é que, aparentemente, a coisa não tinha a transparência
necessária", disse o procurador Gueiros, preocupado com a facilidade com que era
feito o trabalho de grampo, mediante pedido da PF à Telerj. |
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