A partir de 1991, o capitalismo se espalhou como fogo de palha por todo o planeta e instaurou uma só instância reguladora: a mão invisível do mercado. Isso também produziu uma ideologia que totalmente alienou a consciência política dos homens. Há, hoje, uma ideologia que dá legitimidade a uma só instância de regulação: o neoliberalismo. Esse sistema sustenta que não são os homens, mas os mercados que fazem a história e que as forças do mercado obedecem às leis da natureza.
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E no mesmo relatório sobre a insegurança alimentar no mundo da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) diz: no atual estado de seu desenvolvimento, a agricultura mundial poderia alimentar normalmente 12 bilhões de seres humanos. Ou seja, quase o dobro da humanidade – somos 7,7 bilhões de pessoas hoje. Não há fatalidade. A fome é feita pelas mãos do homem e pode ser eliminada pelos homens. Uma criança que morre de fome é assassinada.
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Portanto, esse sistema mata.
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Desde a queda do Muro de Berlim em 1989, a liberalização do mercado e a perda do poder normativo dos estados avançou mais que nunca e, ao mesmo tempo, a desigualdade social aumentou. Mas Brandt também nos dizia: quando vocês falarem publicamente, é necessário dar esperança. O discurso deve ser analiticamente exato. Mas ele precisa ser concluído com uma afirmação de esperança. Caso contrário, é melhor ficar em casa.
Mas onde está essa esperança?
É a sociedade civil planetária. É a misteriosa fraternidade da noite, a miríade de movimentos sociais – Greenpeace, Anistia Internacional, movimento antirracista, de luta pela terra – que lutam contra a ordem canibal do mundo, cada qual em seu domínio. São entidades que não obedecem a um comitê central ou a uma linha de partido, e que funcionam por um só princípio: o imperativo categórico.
Emmanuel Kant dizia: “a desumanidade infligida a um outro humano destrói a humanidade em mim”. Eu sou o outro e outro sou eu. Essa consciência, em termos políticos, cria uma prática de solidariedade entre os indivíduos e reciprocidade entre povos. Mas essa sociedade é invisível. Não tem uma sede. Ela é visível cinco dias por ano, no Fórum Social Mundial, organizado pelos brasileiros em Porto Alegre.
O escritor francês George Bernanos escreveu: “Deus não tem outra mão que seja a nossa”. Ou somos nós que mudaremos essa ordem canibal do mundo, ou ninguém o fará.
https://jornalggn.com.br/geopolitica/...ltinacionais-alimentam-a-ultradireita
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https://paulosampaio.blogosfera.uol.c...dores-feminismo-e-comparado-a-nazismo
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https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/07/politica/1510085652_717856.html
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https://theintercept.com/2017/08/09/a...arian-think-tank-latin-america-brazil
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https://www.splcenter.org/hate-map
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"Regular people have lives to lead and can’t investigate complicated issues in detail. Instead they usually take their cues from leaders they trust. And given what politicians across the U.S. political spectrum say about terrorism, Trump’s executive order makes perfect sense. There are literally no national-level American politicians telling a story that would help ordinary people understand why Trump’s goals are both horrendously counterproductive and morally vile.
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Meanwhile, in private, the non-crazy members of the U.S. foreign policy establishment aren’t confused at all. They understand quite well that Islamist terrorism is almost wholly blowback from the foreign policy they’ve designed.
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So it’s quite possible ISIS and the Trump administration can successfully collaborate on getting what they both want: a totally unnecessary, civilizational war. To stop them we have to end our truckling equivocation about terrorism, and start telling the truth while there’s still time."
https://theintercept.com/2017/02/18/w...nial-about-americas-role-in-the-world
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https://kikacastro.com.br/2016/05/25/retrocessos-governo-michel-temer
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http://www.bloomberg.com/features/2016-how-to-hack-an-election
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