Plâncton como solução para a fome no mundo

Até hoje, todos os grandes eforços empreendidos para a erradicação da fome em escala mundial foram voltados para soluções agrícolas. Matar a fome de quase 7 bilhões de pessoas requer uma área considerável da superfície do planeta, criando imensos desertos verdes que diminuem consideravelmente a diversidade de espécies e consequentemente a capacidade de equilíbrio do planeta frente a variações ambientais.

Empresas multinacionais de biotecnologia, por sua vez, afirmam que a solução está na produção de sementes geneticamente estéreis e resistentes a pesticidas, que se não eliminarem a fome do mundo pelo menos manteriam seus executivos muito satisfeitos -- que no fim das contas é o real objetivo desse tipo de atividade.

Para preencher esse vazio existente nas políticas alimentares, a RATTUS Technologies desenvolveu, em convênio com a FAO, um estudo revolucionário sobre a implantação de um sistema de abastecimento urbano de uma sopa hiper-nutritiva composta por micro-organismos marinhos.

Num acordo inédito, a FAO contatou os consultores da RATTUS Tech para idealizarem um sistema de produção de larga escala de combate à desnutrição com baixíssimo custo. Nosso staff então questionou que, se o krill e o plâncton alimentam o maior mamífero conhecido, por que é que ele não poderia se tornar uma alternativa viável para o consumo humano? A partir desse argumento, um grande esquema de produção e logística foi projetado para manejar esse vasto recurso até então desprezado pela sociedade civil.

Grandes navios podem incessantemente filtrar o oceano e armazenar a micro-vida marinha para depois enviá-la aos centros habitacionais por meio de planctodutos -- fazendo com que o custo de transporte seja baixíssimo (mais ainda se levarmos em conta que a maior parte da população se encontra na região costeira).


Primeiro alimento a base de plâncton produzido pela iniciativa privada.

Nas cidades, Centros de Tratamento de Plâncton serão responsáveis pelo processamento e distribuição da comida, que poderá utilizar parte da infra-estrutura de saneamento urbano para chegar até as residências: o cidadão abre sua torneira e já tem uma refeição pronta. No fim do mês, uma Conta de Plâncton é enviada ao domicílio, cujo valor dependerá do consumo mensal em litros. Assim, a alimentação passará a ser tratada junto com as demais políticas de saneamento -- água e luz elétrica --, efetivando seu status de direito universal do ser humano.

  • Agricultura usa dimensão dois
  • Cultura de plâncton usa dimensão três: maior eficiência

Processos de centrifugação poderão separar o fitoplâncton do zooplâncton, permitindo que os/as vegetarianos mantenham suas dietas inalteradas. A agricultura, a pecuária e os horti-fruti-granjeiros não precisam ser eliminados, mas atuarão como elementos secundários que complementarão a alimentação do cidadão, usando uma menor área de cultivo e consumindo menos recursos hídricos, além de preservar os solos do desgate provocado pelas plantações.

Por pressão dos grandes produtores de soja, nosso estudo está com a divulgação proibida por liminar, já que sua circulação causaria o efeito imediato de desvalorizar tal commodity. Contra isso, apenas a solidariedade da população mundial poderá trazer a verdade à tona. Pedimos encarecidamente para que todo o cidadão e cidadã de bem, comprometidos com uma sociedade livre do segundo cavaleiro do apocalipse, para que deixem aqui seu pedido de indignação. Cada cem assinaturas coletadas serão enviadas para a autoridade competente.

O futuro da humanidade depende de você!